domingo, julho 24, 2005



E o que não era eterno
De repente tornou-se totalmente etereo
E da margem segura prostrada cai num rio de aguas turvas.

Não chorei,não gritei!

Presenciei apenas...
calada, prisioneira de um silencio amargo,
Marcada na alma por uma dor profana
Que me consumia da memoria as mais ternas lembranças.

Não houve tempo para suspiros, lagrimas, nem mesmo um breve aviso.
Fui assim sendo levada pelos jovens braços de um acaso
Sem nada declarar,roubando-me o direito de amar.

Foi assim sem maiores dilemas
Que te vi cada vez mais longe de mim.