
Dou por ti a invadir o meu espaço,
os meus sonhos,
as minhas fantasias...
Sorrateiro,
quase imperceptível.
Entraste devagarinho e
vais permanecendo,
absorvendo,
construindo,
assumindo.
Dou comigo a empurrar-te,
a aceitar-te,
a querer-te,
a desejar-te.
Sai!
Ouviste?
Não te pertenço!
Sou minha!
Sou do meu mundo!
Sou das paixões de que fugi!!
Sai!
Dá-me um tempo!
Dá-me calma!
Dá-me a vida toda e
a alma!
Estou num deserto sem ti!!
Sai!
Não vês o espaço ocupado
pelas mágoas do passado?
Finalmente... percebi!
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