segunda-feira, julho 25, 2005



Dou por ti a invadir o meu espaço,

os meus sonhos,

as minhas fantasias...

Sorrateiro,

quase imperceptível.

Entraste devagarinho e

vais permanecendo,

absorvendo,

construindo,

assumindo.

Dou comigo a empurrar-te,

a aceitar-te,

a querer-te,

a desejar-te.


Sai!


Ouviste?

Não te pertenço!

Sou minha!

Sou do meu mundo!

Sou das paixões de que fugi!!


Sai!


Dá-me um tempo!

Dá-me calma!

Dá-me a vida toda e

a alma!

Estou num deserto sem ti!!


Sai!


Não vês o espaço ocupado

pelas mágoas do passado?

Finalmente... percebi!