quarta-feira, junho 28, 2006

"Foi feitiço"


Não se dedicam estas músicas, pois quem a merece sabe que lhe é dedicada.

Esta é uma música que fala por mim...

Toca-me tão no fundo que me leva sempre a lacrimejar.

Esta é uma musica que se sente dentro do peito,

em cada batida do coração, a cada pulsar de sangue,

a cada olhar, a cada sorriso, a cada pensamento, a cada toque...

"Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite
me guia de dia e seduz

Eu gostava de ser como tu
Não ter asas e poder voar
ter o céu como fundo
ir ao fim do mundo e voltar

Eu não sei o que me aconteceu
Foi feitiço!
O que é que me deu?
para gostar tanto assim
de alguém como tu

Eu gostava que olhasses para mim
E sentisses que sou o teu mar
Mergulhasses sem medo
Um olhar, um segredo
Só para eu te abraçar

O primeiro impulso é sempre mais justo
É mais verdadeiro
E o primeiro susto
Dá voltas e voltas
Na volta redonda de um beijo profundo"


André Sardet ( Foi feitiço )

terça-feira, junho 27, 2006

Limpeza em mim

Estava a precisar de fazer uma limpeza em mim,

deitar fora alguns pensamentos,

lavar alguns tesouros que estavam a ficar meio enferrujados...

Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso mais.

deitei fora alguns sonhos, algumas ilusões,

Folhas de carta que nunca usei, sorrisos que nunca darei.

Deitei fora a raiva ....

deitei fora o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro.

Olhei para os meus sorrisos futuros,

olhei as minhas alegrias pretendidas e coloquei-as num cantinho,

bem arrumadinhas...

Fiquei sem paciência!

Tirei tudo de dentro do armário e fui pondo no chão...

As minhas paixões escondidas ...

os meus desejos reprimidos ...

as palavras horríveis que nunca queria ter dito.

Mas, também estavam lá outras coisas ... e muito bonitas!

Fui-me encantando enquanto olhava aquelas lembranças.

Sentei-me no chão para as escolher.

Coloquei no saco do lixo os restos de um amor que me feriram

e as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima.

Fui também visitar aquele cantinho da gaveta,

onde guardo tudo o que é mais importante ... O amor e alegria!

Ah, como foi bom recordar!

Recolhi com carinho o amor encontrado,

dobrei direito os desejos,

pus perfume na esperança,

passei um pano na prateleira das metas

e deixei-as bem visiveis, para não perder nenhuma de vista.

Nas prateleiras de baixo coloquei algumas lembranças da infância.

Na gaveta de cima coloquei as da minha juventude.

Pendurei mesmo à minha frente,

a capacidade de amar e de recomeçar um lindo dia de paz e amor!!

segunda-feira, junho 26, 2006

Pequeno Gesto


Por vezes, um pequeno gesto é suficiente

para que possamos admirar e guardar no nosso coração

todas as pessoas que nos souberam conquistar...

sábado, junho 24, 2006

Eu sou ...

"Eu sou o que no mundo ando perdido,

Eu sou o que na vida não tem norte,

Sou o irmão do Sonho, e desta sorte

Sou o crucificado ... o dolorido ...


Sombra de névoa ténue e esvaecido,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendido! ...


Sou aquele que passa e ninguém vê ...

Sou o que chamam triste sem o ser ...

Sou o que chora sem saber porquê ...


Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo para me ver

E que nunca na vida me encontrou! "

Florbela Espanca

sexta-feira, junho 23, 2006

Era uma vez...

"Era uma vez,

uma mulher pequena que andava ao longo de um caminho poeirento.

Ela já era bastante velha, mas parecia flutuar e o seu sorriso era

tão fresco como o de uma menina inocente.

Parou ao pé de uma criatura toda encolhida,

de forma que ela não conseguia distinguir muita coisa.

A criatura que ali estava deitada no pó, parecia um ser sem corpo.

Relembrava-a um cobertor cinzento com contornos humanos.

A mulher pequena agachou-se e perguntou: "Quem és tu?"

Dois olhos cansados e sem vida olharam-na.

"Eu? Eu sou a Tristeza." sussurrou baixinho e hesitante,

de tal forma que era quase impossível perceber.

"Ah, a Tristeza!"

exclamou a mulher pequena como se estivesse a reencontrar uma velha amiga.

"Tu conheces-me?" perguntou a Tristeza intrigada.

"Claro que te conheço. Acompanhaste-me vezes sem conta no meu caminho."

"Sim, mas ..." a Tristeza hesitava

"Porque não foges de mim?

Tu não tens medo de mim?"

"Porque devia fugir de ti?

Tu sabes melhor que ninguém que apanhas qualquer fugitivo.

Mas o que te quero perguntar: porque estás assim sem coragem?"

"Eu...estou triste." respondeu o ser cinzento com uma voz estremecida.

A mulher pequena sentou-se ao lado dela.

"Portanto, estás triste." dizia ela e mostrou-se compreensiva.

"Conta-me o que te preocupa assim tanto."

A Tristeza suspirou.

Será que era desta que alguém a ia escutar?

Quantas vezes o tinha desejado!

"Ah, sabes," começou algo surpreendida, "é assim, ninguém gosta de mim.

É o meu destino ir ter com as pessoas e estar com elas durante algum tempo.

Mas, quando vou para ao pé delas, elas retiram-se.

Elas têm medo de mim e fogem de mim, como quem foge da peste."

A Tristeza engolia com dificuldade.

"Elas encontraram frases, com as quais me querem espantar.

Elas dizem: vamos animar que a vida é alegria.

E o sorriso falso provoca dores de barriga e falta de ar.

Elas dizem: abençoado seja o que nos faz endurecer.

E depois ficam com dores no coração. Elas dizem: é preciso ter força.

E sentem a tensão nas costas e o peso nos ombros.

Elas dizem: só os fracos choram.

E as lágrimas recalcadas quase que rebentam os corpos.

Ou então elas drogam-se com álcool ou drogas, para não me sentirem.

"Oh, sim," confirmava a mulher velha, "Já conheci muitas pessoas assim."

A Tristeza ainda se encolheu mais um pouco. "Eu só quero ajudar as pessoas.

Se eu estiver bem perto delas, elas conseguem encontrar-se a elas próprias.

Eu ajudo-as a construir um ninho para curarem as feridas.

Quem está triste tem uma pele muito fina.

Algum sofrimento já passado volta ao de cima,

como uma ferida mal curada e isso magoa muito.

Mas só quem permite o luto e chora todas as lágrimas recalcadas,

é que pode curar todas as feridas.

Mas as pessoas não querem que lhes ajude nesta tarefa.

Em vez disso, elas mascaram-se com um grande sorriso e escondem as cicatrizes.

Ou então ficam amarguradas."

A Tristeza silenciou-se.

Começou com um choro fraco, depois mais forte até ao desespero.

A mulher pequena e velha abraçou a criatura encolhida.

Como ela era macia e ternurenta, pensava a mulher,

e acariciava aquela criatura que tremia.

"Chora, Tristeza, " sussurrava ela com carinho,

"Descansa, para recuperares as tuas forças.

A partir de agora não deves caminhar sozinha.

Eu vou-te acompanhar, para que o desespero não fique mais poderoso."

A Tristeza parou de chorar.

"Mas... mas quem és tu afinal?"

"Eu?" dizia a mulher pequena e velha

e voltou novamente a sorrir como uma menina pequena,

eu sou a Esperança!"

Inge Wuthe

terça-feira, junho 20, 2006

Consegui

... Consegui!

Já nao estou presa aos fantasmas do dia 20...

Parti as grades dessa prisão!!!

segunda-feira, junho 19, 2006

Lobo mau

Qual príncipe encantado qual nada,

O bom mesmo é o LOBO MAU

Que te vê melhor, que te ouve melhor,

E ainda te COME!!!

Aprender

"Depois de algum tempo, aprendes a diferença, a subtil

diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E aprendes que amar não significa apoiar-se,

e que companhia nem sempre significa segurança.

E começas a aprender que beijos não são contratos

e presentes não são promessas.

Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida

e olhos adiante, com a graça de um adulto

e não com a tristeza de uma criança.

E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje,

porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,

e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de algum tempo,

aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo.

Aprendes que não importa o quanto tu te importas,

simplesmente porque algumas pessoas não se importam...

E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa,

ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso.

Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobres que se leva anos para se construir a confiança

e apenas segundos para destruí-la,

e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. "


Shakespeare

domingo, junho 18, 2006

Com todo o meu amor

Neste dia tristonho, preciso escrever.

Dizer o que me vai na alma e no meu coração...

Meu amor sabes que te amo,

Que sou completamente louca por ti,

Louca de amor por cada detalhe do teu corpo e do teu caracter,

Que faz de ti um ser único e muito especial para mim.

Amo-te como és e me fazes sentir.

Amo o teu corpo, cada gesto, cada palavra.

E não me canso de repetir és o homem da minha vida,

És o meu amor, que jamais quero perder.

A tua boquinha tão linda e doce,

Capaz das mais lindas palavras de amor, de carinho,

Palavras de incentivo e coragem ,

Que me ajudam a ultrapassar os momentos mais tristes.

As tuas palavras fazem-me viajar por um mundo de paz e amor.

O teu amor, o teu corpo, as tuas palavras fascinam-me,

Cada dia que passa, cada vez mais cultivo o enorme amor,

Que sinto por ti ...

Amo-te cada vez mais,

Amo-te loucamente,

Amo-te com todas as minhas forças,

Amo-te com todo o meu amor,

Amo-te com todo o meu ser,

Amo-te para sempre,

Amo-te pelo teu romantismo,

Amo-te pelo teu carinho,

Amo-te pela tua simplicidade,

Amo-te pelo o amor que demostras por mim,

Amo-te porque me fazes a mulher mais feliz do mundo,

Amo-te porque não sais do meu pensamento,

Amo-te como a mais pura e cristalina das gotas de agua,

Amo-te como és, simplesmente como és,

Amo-te porque és bonito,

Amo-te por isto e muito mais,

Amo-te e já não consigo viver sem ti...

Estas palavras não são suficientes para dizer tudo o que sinto...

São o revelar do imenso amor que sinto por ti!

Não consigo descrever o tamanho deste sentimento tão puro e real,

Que é o amor!!!!

Simples palavras que inundam o meu coração,

Um amor verdadeiro que arde dentro de mim,

Faz o meu coração pulsar mais forte pelo simples facto,

De ouvir a tua voz e ver o teu lindo rosto.

Um sentimento que me faz feliz a cada minuto que penso em ti,

E faz-me flutuar nos meus pensamentos, imaginando-te a meu lado,

Imagino as tuas mãos com gestos gentis a tocar o meu corpo,

que me fazem delirar, e desejar que estejas a meu lado

para poder amar-te por completo.

Um amor que nunca acabará...

Amo-te muito!!!

Olhei

Sentei-me na rocha,

olhei o mar sentindo a brisa que dele vinha.

Era como um beijo teu,

suave e terno,

misturado com o salgado das lágrimas que escorrem

por não te poder abraçar e beijar

tantas vezes quantas as que o desejo anseia.

Olhei o mar revolto,

compassado como o meu coração que

por ti vibra e pulsa a cada dia mais.

Vi o sereno das ondas que se espraiavam

e lembrei as nossas noites de amor feito e refeito,

no ondulado dos corpos,

sedentos e apaixonados um pelo outro.

Deslumbrei as gaivotas no horizonte e

imaginei-te desse lado, sentado numa rocha...

sábado, junho 17, 2006

Amor e Medo


O amor e o medo não podem andar juntos.

Quem tem medo não entende nada de amor.

Amar é, precisamente, não ter medo.

É acreditar que se possui uma força imensa.

Quem ama sabe que é também possuído e protegido pelo amor.

E que, por isso, caminha noutra altura...

Voa por cima dos gelos, dos salpicos das ondas, das pedras aguçadas.

Vai por cima de um mundo muito pequeno,

Nas asas de um fogo, em mãos de fadas.

sexta-feira, junho 16, 2006

Sem ti o que sou?

Tu e eu fofinho

O que somos nós

Sem a presença um do outro

Pergunta ao mais sábio dos sábios

Se ele sabe a resposta

Pergunta á noite sobre a sua solidão

Se não existisse a lua para a fazer sonhar

Pergunta ao dia sobre a sua tristeza

Se não fosse o brilho do sol para o iluminar

Pergunta ao futuro sobre a sua importância

Na falta de um passado para nos guiar

Vê como tudo isto é belo

E como os mais íntimos pormenores se completam

Assim somos nós

Nada somos na falta um do outro

Eu sem ti o que sou?

Sou como uma folha levada pelo vento

Sem vontade nem força própria

Sou como uma onda

Perdida no mar e que navega sem rumo

Por isso a resposta está no amor

Este sentimento que sentimos um pelo outro

E que nos completa o coração

O nosso lugar é ao lado um do outro

Bem juntinhos nesta vida...

Gulosa por ti!!!

Quando me sussurravas ao ouvido

O meu coração pulava de alegria

Sentia uma paz enorme

Que não consigo explicar por palavras

Só sei que me sentia feliz ao teu lado

E apesar de estares sempre no meu pensamento

Escrevi o teu nome no meu coração

Para te ter sempre junto de mim

Para estes momentos

Em que estamos longe fisicamente

E o meu corpo desespera pelo teu

Tomaste conta do meu coração

Iluminaste a minha vida

Tomaste conta do meu corpo

És a essência da minha alma

O amor que comanda a minha vida

Despertas em mim estes mil desejos

Fazes-me derreter com o calor do teu corpo

Sou Gulosa Por Ti!!!

Meu coração

Quantos labirintos

Tem o meu coração

Para eu me perder

E te encontrar?


Quantas avenidas

Tem o teu olhar

Para eu te seguir

E me guiar?


Meu coração me leva

Perto demais do teu

Meu coração

Nem sabe por que

O meu amor

É bem maior que eu?


Quem sabe o destino

Ainda vai juntar

O céu e o mar

Eu e tu

Quem de nós

Um dia iria imaginar

Que o amor pudesse acontecer?


Teu coração é livre

Tanto que prende o meu

Teu coração

Nem sabe porque

O meu amor é tão igual ao teu


Elba Ramalho

Amo como ama o amor

Amo como ama o amor.

Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.

Que queres que te diga, além de que te amo,

se o que quero te dizer é que te amo?



Fernando Pessoa

quinta-feira, junho 15, 2006

Remoer é o melhor

Não me apetece desabafar.

Apetece-me ficar calada a pensar no assunto.

Pensar não é o termo correcto.

Remoer é melhor.

Apetece-me ficar calada a remoer.

Não quero conversar agora.

Quero conduzir calada, com o pensamento bem longe.

O automatismo das coisas é impressionante. Eu sei!

Este silêncio incomoda!

Falar também incomoda!

Respirar incomoda!

Não me apetece desabafar.

E acabei de o fazer...

Já não há...

Com o tempo...
Compreendemos que só quem é capaz de nos amar com os nossos defeitos, sem pretender mudar-nos, é que nos pode dar toda a felicidade que desejamos...

Com o tempo...
Aprendemos que as palavras ditas num momento de raiva, podem continuar a magoar a pessoa a quem as dissemos...

Com o tempo...
Aprendemos que desculpar todos o fazem, mas perdoar, só as almas grandes conseguem...

Com o tempo...
Daremos conta de que aquele que humilha ou despreza um ser humano, mais cedo ou mais tarde sofrerá as mesmas humilhações e desprezos, só que multiplicados...

Com o tempo...
Aprendemos a construir todos os nossos caminhos, porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para fazer planos...

Com o tempo...
O Homem torna-se rapidamente mais velho e sábio demasiado tarde, justamente quando


não há mais tempo ...

domingo, junho 11, 2006

Porquê?

Olho para ti...

Não reparas.

Tens os olhos mais doces que eu já vi,

Tens um sorriso tímido mas sincero,

Tens umas mãos inseguras,

Tens palavras meigas inesperadas,

Tens a incerteza nos actos e tudo o mais que não consigo traduzir.

Olhas para mim...

Desvio o olhar.


Olhamos os dois para lado nenhum ...

Perfeito

Adormeci no baloiço a olhar para as estrelas.

E ele deixou-me lá ...

Quando o conheci?

Não sei! Toda a minha vida.

Pelo menos acho que era ele nos meus sonhos ...

Quando não esperava mais nada de surpreendente,

Lá estava ele, vindo do nada.

Desde logo percebi que ele era o tal.

Aquele que nos abraça quando estamos tristes,

Aquele que nos abraça quando estamos fartos de tudo,

Ou apenas quando nos quer mostrar que está lá ...

Como é ele?

Perfeito!

Tem braços longos a terminar em dedos desenhados para as carícias que tanto anseio.

Os olhos são grandes, faladores e meigos,

Pousando em mim e fazendo-me estremecer.

A sua voz é calma, meiga, constante, como um baixo a marcar o tom.

Gosto de o sentir ao meu lado quando não o espero,

Mas principalmente quando sei que ele está lá.

É ele ...

... Sem uma descrição concreta,com uma face escondida,

Envolto em melodias.

Tudo o que diz, tudo o que mostra,

Tudo o que faz,


Deixa-me sem resposta certa ...

Acordei

Acordei subitamente ...

Não sei que horas são,

Nem mesmo que dia.

Fico aconchegada no calor dos lençois,

No conforto do meu pijama.

Custa-me sair da cama,

Dos meus sonhos,

O sol já deve ter descido há muito,

E a casa está escura,

Com as janelas completamente abertas.

Levanto-me lentamente, movida pela obrigação de as fechar.

Corre uma brisa quente, a brisa das noites de Verão.

Desisto do meu propósito e fico sentada no sofá.

Olho pela janela ...

Não ouço nada ... não sinto vida ...

Este silêncio atormenta-me!

Acordei subitamente ... de um sonho imaginário ...

Acordei a pensar em ti.

Pergunto-me se te lembras e pensas em mim ...

Pergunto-me se te lembras do meu cheiro ...

Pergunto-me se ainda me amas ...

... E tu não respondes



Volto para os meus sonhos ...

Volto para a minha cama!